Os servidores da Educação do Estado decidiram, em assembleia nessa terça-feira (28), na sede do Sinteal, suspender a greve geral da categoria.
A plenária avaliou como melhor estratégia voltar às aulas e dialogar com alunos e pais sobre as demandas dos profissionais, que são contrários às reformas da previdência e trabalhista.
“O momento é extremamente grave. A liberação total da terceirização recentemente aprovada pode destruir os concursos públicos e os direitos duramente conquistados como o Piso Nacional, Planos de Carreira e, inclusive as exigências de qualificação profissional para professores e funcionários de escola. O desmonte da Previdência Social é um crime contra todas as categorias de trabalhadores e a Reforma Trabalhista em andamento, um retrocesso de mais de um século. Portanto, vamos continuar mobilizando a base e nos organizando com os demais sindicatos, e Centrais sindicais, para construir a greve geral”, disse a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.
Além das pautas nacionais, o Sinteal luta pelas bandeiras específicas da categoria, na realidade local. Em defesa da data-base e da aplicação da lei do piso do magistério e implementação do percentual de reajuste em todos os níveis da carreira, e também para os funcionários de escola, que são educadores. Progressões pendentes também estão na pauta cobrada.
Seguindo com a agenda de mobilizações, já está marcada a próxima atividade para sexta-feira, 31 de março. Um ato público no Centro de Maceió, com concentração marcada para 8h30, na Praça Deodoro. A manifestação vai seguir em caminhada até o Tribunal Regional de Trabalho, para participar do ato contra a reforma trabalhista. E no dia 05 de abril, está marcada uma assembleia da rede municipal de Maceió, às 09h, na sede do Sinteal, para encaminhar os próximos passos da campanha salarial.