Quase R$ 300 mil já foram gastos pela Prefeitura de Maceió para repor cabos e equipamentos furtados de postes na capital alagoana, somente neste ano de 2017. De janeiro até os dois primeiros dias de abril, foram registradas 13 ocorrências em toda Maceió. Somente o furto de 2.560 metros de cabos de cobre, próximo à Faculdade Maurício de Nassau, custou aos cofres da Prefeitura R$ 76.800, valor que poderia ter sido utilizado em melhorias na iluminação de outras partes da cidade.
No último domingo (02), foram furtados 120 metros de cabos da Avenida Júlio Marques Luz (antiga Avenida Jatiúca), no valor de R$ 7.500. O prejuízo da reposição na subestação do Jaraguá, que deixou toda a Rua Sá e Albuquerque as escuras, ainda está sendo calculado.
O furto gera um prejuízo ainda maior para a população de Maceió, que sofre com a falta de iluminação, já que muitas vezes somente substituir os cabos não resolve o problema. O gestor da Sima, Frederico Lins, informou que muitas lâmpadas são queimadas na sobrecarga, assim como reatores e boa parte do sistema que alimenta as luminárias.
Na Avenida Márcio Canuto, no Barro Duro, mais de 1.400 metros de cabos de cobre foram levados, gerando um prejuízo para o município de R$ 21.315,07. “Isso acontece porque existe um receptador que compra esses cabos. Prendendo quem compra, o roubo acaba”, disse Lins.
A Superintendência Municipal de Energia e Iluminação Pública (Sima) pede que a população denuncie quando observar pessoas que não estejam utilizando o uniforme da Sima ou da Eletrobras, mexendo na fiação dos postes. O órgão têm três canais para denunciar o furto, o Disque Luz (0800 031 9055), o site da Prefeitura de Maceió (www.maceio.al.gov.br/disqueluz) ou o aplicativo Cidade Iluminada (disponível no Google Play e na Apple Store).
“É importante que a população utilize os canais da Sima para denunciar roubo ou poste com problemas de iluminação. Cada luminária tem um ponto específico, cadastrado através de plaquetas. Feita a reclamação, as equipes da Sima hoje conseguem resolver em até 48 horas”, explicou o superintendente.