A comissão especial da Câmara que analisa a reforma da Previdência, concluiu nesta terça-feira (9) a votação do relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Os deputados analisaram as sugestões de mudança no texto. Apenas um, que trata de ações judiciais que envolvem acidentes de trabalho, foi aprovado.
Entre os destaques derrubados pelos deputados estão o que visava manter o cálculo de contribuição da aposentadoria rural e o que liberaria a concessão de isenção e outros benefícios à contribuintes da Previdência. Além da exigência de 25 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria.
O texto segue agora para o plenário principal da Casa.
O relator Arthur Maia, se mostrou confiante de que o projeto terá os 308 votos exigidos para que seja aprovado pela Câmara, mas disse que pode haver modificação no texto. “Do ponto de vista do relator, não cabe mais fazer nenhuma emenda monocrática, mas naturalmente haverá destaques, é normal isso no processo legislativo, e lá no plenário eventualmente poderá haver algum tipo de modificação. Entretanto, o texto que nós defendemos é o que está aqui colocado”, disse.
Já o deputado Alessandro Molon (REDE-RJ) disse que irá trabalhar para que a reforma não seja aprovada. “A gente vai alertar a população brasileira das crueldades, das injustiças que foram aprovadas aqui na comissão e mobilizar a população brasileira para que ela pressione o Congresso e impeça a aprovação”, disse ele.