Moradores e comerciantes de Maribondo realizaram, na manhã desta segunda-feira (10), um ato público pedindo o retorno do prefeito Leopoldo Pedrosa ao cargo. Ele está preso desde o dia 28 de junho acusado de agredir a ex-esposa.
Convocado pelas redes sociais, os organizadores do evento dizem que o ato tem como objetivo protestar contra a ameaça ao clima de instabilidade que o município vive desde que Leopoldo assumiu a administração pública do município. O ato convocou a população para em uma caminhada pedir o retorno do gestor ao cargo.
O protesto ocorre dias antes de expirar o prazo previsto na Constituição Federal, que prevê que o prazo máximo para um gestor se licenciar do cargo seja superior a 15 dias. Durante a manifestação, muitas pessoas seguravam cartazes pedindo a volta de Leopoldo, enquanto outros seguravam cartazes com frases de apoio.
O assessor jurídico da prefeitura de Maribondo, Filipe Almeida, disse que apesar da prisão do prefeito, o município está funcionando normalmente, realizando o pagamento de servidores e executando outros serviços e que o afastamento temporário de Leopoldo não trouxe transtornos para a gestão municipal.
“A prefeitura de Maribondo está dentro da sua normalidade, não tem nada anormal, a prefeitura anda normalmente. Os funcionários estão recebendo em dia, isso é uma marca da gestão de Leopoldo Pedrosa. Existe todo um secretariado e não houve nenhuma ilegalidade da prisão dele pra cá que pudesse ter de total responsabilidade do prefeito. As coisas continuam andando normalmente”, explicou.
Já com relação aos prazos da ausência do gestor no cargo, ele disse que a Lei Orgânica de Maribondo prevê que o prefeito possa se ausentar do município por um prazo máximo 15 dias.
“Passado esse prazo, ele precisa expedir uma licença para se ausentar por mais tempo e automaticamente o vice assume interinamente. A população está revoltada, os servidores recebendo em dia, a população está tendo serviços de excelência no município, postos de saúde estão funcionando e eles entendem porque que não há motivos para ele estar preso”, disse.