O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, veio a Alagoas para anunciar uma série de investimentos na saúde pública. Serão mais de R$ 13 milhões em ampliação do parque tecnológico, assistência a atenção básica e saúde bucal.
A viagem ao estado começou com a entrega de um moderno aparelho de radioterapia para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió e inauguração do bunker onde ele foi instalado, que custaram R$ 4,6 milhões. O objetivo é ampliar o atendimento a pacientes com câncer.
A expectativa da unidade é de que aparelho esteja disponível para a população em até 30 dias. “Nós fomos contemplados com a expansão da radioterapia. O aparelho vai tratar todos os tipos de câncer, desde que sejam indicados pelo oncologista. Por ano, serão mais de 7 mil novos atendimentos por ano”, afirma o diretor da Santa Casa, Humberto Góes de Melo.
Depois da solenidade, Barros se reuniu com prefeitos e secretários de saúde, onde falou do investimento de R$ 6,5 milhões na assistência a atenção básica em 34 municípios alagoanos e mais o credenciamento de 28 equipes de saúde bucal, com custeio de R$ 1 milhão por ano.
Com os recursos, serão credenciados 81 agentes comunitários de saúde, 22 equipes de Saúde da Família, 5 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e 3 equipes de Saúde Prisional.
O ministro também destacou o envio de 36 novas ambulâncias, sendo 20 para renovação da frota e seis para ampliação e expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Quem também foi contemplado com recursos, por meio de emendas parlamentares, foi o Hospital do Açúcar. A unidade recebe R$ 6 milhões para ampliação do parque tecnológico da unidade.
“Economizamos no ministério e estamos investindo em saúde. Ministério está com condições financeiras e paga pontualmente em dia de atender essas demandas que devem ser oraganizadas”, afirma.
Sobre a situação de superlotação da Maternidade Santa Mônica e do Hospital Geral do Estado (HGE), o ministro foi enfático ao expor que não faltam recursos e que toda a verba destina à saúde é paga em dia. “Não faltam recursos no ministério da saúde porque nossa gestão é muito austera. Estamos economizamos R$ 3,5 bilhões em ações administrativas. O Ministério da Saúde não é gestor de serviços, nós repassamos recursos para estados, municípios e entidades filantrópicas para que executem na saúde”, reforça.