Os trabalhadores da educação pública de Maceió se reuniram nesta sexta-feira (28), na sede do Sintel, no Mutange, e decidiram encerrar a greve que teve início na segunda-feira (24).
Antes de a greve começar, a Justiça declarou que a paralisação era ilegal e previa multa de R$ 3 mil por dia de paralisação. A categoria pede um reajuste salarial de 7,64%, índice que foi apresentado pelo MEC para o piso nacional em 12 de janeiro.
A Secretaria Municipal de Educação informou que durante o primeiro semestre foram realizadas reuniões com representantes do Sinteal e foi exposta a dificuldade financeira e o déficit de cerca de R$ 14 milhões que dizem respeito aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), pela falta de repasse da União.
O órgão solicitou ao TJ-AL uma audiência de conciliação. A secretária-adjunta de Formação Sindical da entidade, Girlene Lázaro, disse para categoria “não parar a luta”, enfatizando a importância de debater e escolher a melhor maneira de lutar.
Ficou marcado pela categoria a realização de um “Dia de Paralisação com Panfletagem”, para a próxima quarta-feira (02), na Praça dos Martírios, às 08h.