O número de mortos pelo terremoto de 8,1 graus de quinta-feira (7) no México, o mais intenso em um século no país, subiu para 96 nesta segunda-feira (11) após a confirmação de novos óbitos no estado de Oaxaca, informou a presidência, segundo a France Presse.
Eduardo Sánchez, porta-voz da presidência do México, confirmou o novo balanço, depois que o governador de Oaxaca informou na televisão local sobre as novas vítimas no estado.
Estima-se, segundo o jornal mexicano “El Universal”, que mais de dois milhões de pessoas foram atingidas no sul do país. Apenas em Oaxaca morreram 76 pessoas. O governador do estado, Alejandro Murat, afirmou que uma avaliação preliminar indica que 12 mil moradias foram atingidas – apenas na cidade de Juchitan, 5.000 casas foram destruídas.
“Estamos unidos para enfrentar essa crise humanitária”, disse Murat, completando que 1 milhão de pessoas em Oaxaca precisam de comida, água, elerticidade e auxílio na reconstrução de moradias.
Em Chiapas, estado mais próximo ao epicentro do tremor, 1,5 milhão de pessoas foram afetadas, segundo oficiais citados pela Reuters.
Estados de Oaxaca, Chiapas e Tabasco foram os mais atingidos pelo tremor, considerado o mais forte a atingir o país desde 1932, segundo o “El Universal”. Centenas de milhares de pessoas estão sem abastecimento de água nesta região.