A situação fiscal em Alagoas foi destaque em um levantamento feito pelo economista Raul Velloso que analisou as 27 unidades da federação.
Apesar de endividada, Alagoas fez um ajuste fiscal que melhorou as contas: o resultado passou de um déficit acumulado de 548 milhões de reais, entre 2011 e 2014, para um superávit de 943 milhões de reais. Para este resultado, foi necessário reduzir em 30% o número de cargos comissionados e o fim de cinco secretarias estaduais.
O governo de Renan Filho (PMDB) conseguiu elevar a receita, alterando seus tributos. A alíquota do ICMS sobre produtos supérfluos, como joias, passou de 12% para 27%, enquanto a do álcool caiu de 25% para 23%. Essas alterações também fizeram com que a avaliação do Tesouro em relação à capacidade de pagamento do Estado saísse de C, em 2016, para B, em 2017.
Além de Alagoas, outros quatro estados não se deterioraram nos últimos três anos: Paraná, Ceará, Maranhão e Piauí. Já São Paulo ficou estável no período com um déficit de 3 bilhões de reais em 2017.