No segundo dia de bloqueio, caminhoneiros alagoanos interditam BR-101

As interdições de rodovias federais promovidas pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) serão mantidas nesta terça-feira (22). A entidade pleiteia a nova alta no preço dos combustíveis e por isso apoia que o movimento ganhe força nas próximas horas. Ontem, quando a paralisação começou, a Abcam contabilizou interdições em 19 estados, já no início desta manhã, a PRF registrou 16 estados com pontos de rodovias interditados.

Em Alagoas, Caminhoneiros realizam um protesto na rodovia BR-101, no município de Messias, em meio a 200 caminhões. Com a permissão do sindicato, eles bloquearam a via com Cones e pneus, gerando um congestionamento quilométrico. 

No geral, cerca de 200 mil caminhoneiros aderiram ao movimento em todo país, embora a expectativa, seja que que esse número fique ainda maior hoje, motivado pela falta de retorno por parte do governo, e por ter sido anunciado o sexto aumento do preço dos combustíveis, em uma semana.

A Abcam informou que as manifestações ocorrem de forma pacífica, e que serão conduzidas de forma a não prejudicar o deslocamento das pessoas nas estradas. A entidade reivindica a isenção de PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel utilizado por transportadores autônomos. A associação também propõe medidas de subsídio à aquisição de óleo diesel, que poderia ser dar por meio de um sistema ou pela criação de um Fundo de Amparo ao Transportador Autônomo.

A categoria alega que os caminhoneiros vêm sofrendo com os aumentos sucessivos no diesel, o que tem gerado aumento de custos para a atividade de transporte. Segundo a associação, o diesel representa 42% dos custos do negócio e 43% do preço do combustível na refinaria vem do ICMS, PIS, Cofins e Cide.

Ontem, o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, disse que o governo está preocupado com o aumento constante do preço dos combustíveis, mas ressaltou que ainda não há uma definição do que será feito.

 

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