A organização teria realizado lavagem de bens, falsificação de documentos e falsidade ideológica, gerando um prejuízo de mais de R$ 190 milhões ao erário, incluindo imposto sonegado, multas, juros e correção monetária. Até agora, a operação, batizada de Placebo cumpriu 10 mandados de prisão e 18 mandados de buscas e apreensão nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia.
Em Alagoas, foram presos o auditor-fiscal Carlos Antônio Nobre e Silva, os ‘testa-de-ferro’ Márcio André de Lira e Erasmo Alves da Silva Filho e o contador Benedito Alves dos Santos Júnior.
Já em Aracaju, foram detidos os empresários Antônio Monteiro dos Santos, Arnaldo Monteiro dos Santos, Vanessa Veras Ribeiro e Jenisson Paulino da Silva Ribeiro. Por fim, em Feira de Santana, interior da Bahia, havia mandados de prisão em desfavor das empresárias Maria Edenilce Monteiro dos Santos e da filha dela, Sílvia Santos Borges. Porém, elas se encontram na condição de foragidas da justiça.
A Secretaria Estadual da Fazenda, a Procuradoria-Geral do Estado e a Polícia Civil também participam da operação por meio dos seus integrantes que compõem o Gaesf: o auditor-fiscal e gerente de pesquisa e investigação da Sefaz, João Clemente Vasconcelos Júnior, o procurador de Estado Ivan Luiz Silva e os delegados Filipe Caldas e Fabrício Nascimento. O delegado Antônio Edson Oliveira participa da operação na condição de titular da Deccotap – Delegacia Especializada de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública.