Uma pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) realizada nos últimos 10 dias de maio pelo Instituto Fecomércio, registrou alta pelo quarto mês consecutivo no consumo das famílias Maceioenses. Após 12 meses, o indicador de consumo das famílias superou os 100 pontos, apontando confiança dos consumidores e expectativa de que irão continuar consumindo.
Conforme a análise do assessor econômico da Fecomércio, Felippe Rocha, o Dia das Mães, considerada a segunda melhor data do ano para o comércio, e o Dia dos Namorados, que já é a terceira melhor data, ultrapassa o Dia dos Pais.
Os dados de maio da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE aponta crescimento de 1,7% do volume de vendas do varejo alagoano e de 2,3% da receita nominal do varejo. Quando comparado com o mesmo mês do ano passado (maio de 2018 ante maio de 2017), o crescimento do volume de vendas é 4,3% superior e a receita 5,4%.
A pesquisa indica que embora o consumo tenha chegado a patamar positivo, os consumidores ainda demonstram incerteza quanto à manutenção do seu emprego atual, apontando uma queda de 1,6% na confiança em mantê-lo.
Além disso, a perspectiva profissional também sofreu redução de 3,5%, ou seja, os cidadãos da capital não acreditam que conseguirão melhora nos salários ou melhora nos seus cargos profissionais, corroborando com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que aponta reforço do desemprego no Estado, 17,7% (no primeiro trimestre deste ano).
“Mesmo inseguros quanto à manutenção dos empregos, os consumidores relatam ter melhorado sua sensação de aumento quanto ao poder de compra, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, cerca de 2% superior. O acesso ao crédito também está mais facilitado, a pesquisa de endividamento e inadimplência de junho já havia apontado crescimento no uso dos cartões de crédito”, explicou Felippe.
Dessa forma, entre maio e junho, houve um acréscimo de 15,7% nas compras a prazo na capital. Além disso, a perspectiva de consumo até o final do ano é 21,9% superior ao mesmo período do ano passado”, ressaltou o economista. O indicador demonstra que as famílias e consumidores estão com expectativa de comprar 29,7% mais bens duráveis do que o mesmo período ano anterior.
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