A Polícia Civil prendeu em Arapiraca, uma servidora do Poder Judiciário de Alagoas suspeita de repassar informações sobre uma força-tarefa deflagrada há duas semanas no Agreste. Após ser detida, a servidora foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), em Maceió e afastada do cargo até o fim das investigações.
A 17ª Vara Criminal expediu mandados de prisão, busca e apreensão e as equipes saíram às ruas na manhã de hoje para cumprir à decisão judicial.
Segundo o Delegado Thiago Prado, coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), o principal objetivo desta operação é resgatar a imagem do Poder Judiciário, já que por conta do repasse de informações, algumas pessoas deixaram de ser presas, gerando uma perda para as instituições.
Para quem não lembra, a operação conjunta entre as polícias Civil e Militar acabou sendo prejudicada em Arapiraca, já que um áudio foi divulgado informando aos criminosos onde a ação policial iria ocorrer.
A funcionária da 8ª Vara Criminal teria acesso aos processos judiciais e citou em gravação os nomes dos investigados antes dos policiais saírem às ruas para cumprir os mandados. Caso não houvesse interferência na operação, mais de 20 pessoas teriam sido presas,