Nos últimos quatro anos subiu para 1%, a quantidade de famílias que vivem na miséria em Alagoas. Em quase todas as unidades da Federação esse teve aumento, especialmente na região Nordeste e em parte do Norte, de acordo com o levantamento, já que sete estados nordestinos tiveram uma piora da situação, inclusive Alagoas.
Bahia, Sergipe, Piauí foram os estados da região com o maior crescimento da pobreza extrema. No Maranhão, ela chegou a 12% em 2017, o pior resultado do país.
Mesmo sem cortes de benefícios e programas sociais, a redução de gastos públicos afetou projetos de investimento do governo e pegou em cheio a região. A expectativa, é que haja uma melhora na taxa de extrema pobreza no país, devido à lenta recuperação da economia.
A condição de extrema pobreza atinge pessoas com renda familiar per capita de até R$ 85 por mês, segundo a medição do governo. Adriano Pitoli, diretor da instituíção que realizou as pesquisas, o Tendências, apontou uma forte correlação entre a crise econômica e a evolução da pobreza.
“Não surpreende que os estados que mais sofreram com a recessão foram os que tiveram maior piora na pobreza extrema”, afirma.