Se esta era uma marca do deputado João Beltrão – mesmo antes de ele adoecer -, agora o grande ausente na Assembleia Legislativa tem sido o deputado Olavo Calheiros, que chegou a se candidatar à presidência da Casa, no início do ano. Isso acontece de forma reiterada, mas nunca o governador Renan Filho precisou tanto da ajuda dele quanto agora (na Assembleia).

Que ninguém se engane: Olavo Calheiros é um dos parlamentares mais preparados da Assembleia, até pelos seis mandatos que cumpriu na Câmara Federal. (RM)

COLLOR ZEN

Filho de Pedro e Thereza Collor, Victor Collor segue um rumo que nada tem a ver com a trajetória política dos dois lados de sua família. Formado em publicidade, ele atua em duas frentes: fotografia e gastronomia. O rapaz viaja para lugares exóticos do mundo, como Mongólia e Índia, em busca de imagens. Suas fotos são comercializadas por uma galeria de arte que participa de feiras nos Estados Unidos. Victor também é sócio de um restaurante em São Paulo, onde vive. Detalhe: ele mesmo ajuda no plantio e manejo das verduras e hortaliças orgânicas utilizadas nos pratos.

NADA DE MPF

Mesmo após recomendação do Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL), o comando do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BIMtz) realizou nesta sexta-feira, 29, uma solenidade em homenagem aos 55 anos do golpe de 31 de março de 1964. De acordo com o Exército, foi feito o que já estava planejado. Informou ainda que só receberam a recomendação do MPF na noite de quinta-feira, 28.

JÔ PEREIRA I

Da tribuna da Casa, na plenária desta quinta-feira, 28, a deputada Jó Pereira (MDB) reafirmou a independência de seu mandato no Parlamento alagoano. Ela disse que, na Assembleia Legislativa, tem demonstrado seus pensamentos, convicções e prioridades à favor de todos os alagoanos. Jó Pereira disse que, entre suas atribuições no Legislativo, não está a política de fazer oposição por oposição ou situação por situação.

JÔ PEREIRA II

“Repetidas vezes, comentei que não é salutar ser de oposição por oposição ou situação por situação. O primeiro comportamento por ser injusto, em muitas das vezes, e assim atrapalhar os trabalhos do Executivo, que foi escolhido em processo democrático pelo povo alagoano”, declarou a deputada, acrescentando que “Alagoas precisa exercitar menos palanques e mais gestão”.

GOLPE

O deputado federal Marx Beltrão (PSD) apresentou requerimento destinado ao Ministério da Educação (MEC) indicando alternativa capaz de solucionar o problema vivido por milhares de vítimas do golpe do falso diploma em Alagoas. No documento, o parlamentar sugere a edição de duas portarias: uma para efetuar a transferência assistida de alunos que ainda não concluíram seus cursos superiores; e a outra para garantir a emissão de diplomas dos alunos que já concluíram seus cursos em instituição descredenciada pelo Ministério. O requerimento de Beltrão faz menção à Portaria do MEC nº 692, de 17 de outubro de 2018.

GOLPE II

Se o requerimento proposto por Marx Beltrão for acatado pelo Ministério da Educação, uma solução e uma resposta concreta voltada à parcela significativa dos alunos lesados pelo golpe do diploma, finalmente, poderá ser viabilizada. “Encaminhei ao Ministério da Educação um documento bem detalhado que apresenta uma solução para reparar os danos sofridos por milhares de estudantes que foram vítimas do golpe do diploma. Com a portaria que sugerimos, os estudantes podem ter seus diplomas validados e os que não concluíram seus cursos terão transferência assistida. Situação parecida já foi feita em faculdade do Rio de Janeiro. É nessa linha que faremos a defesa técnica junto ao MEC. Os estudantes têm meu total apoio” afirmou Marx Beltrão.

LAVA TOGA

Senadores que não assinaram o requerimento da CPI da Lava Toga, cujo pedido de instalação será analisado pela CCJ do Senado a pedido de Davi Alcolumbre, acham que o trabalho da comissão, se instalada, não será eficaz. “Vamos supor que a gente aprovasse a convocação de um ministro do Supremo. Aí eles criam lá um jeito, alguma coisa, alguma decisão, para que o ministro não venha. E aí? Você acha que um ministro do Supremo viria mesmo ao Senado para ser sabatinado em uma CPI chamada de Lava Toga? E se o ministro convocado não viesse, a gente ia fazer o quê? Mandar prender ministro do Supremo? É uma situação complicada”, disse um senador.

VETO

Em pronunciamento durante a plenária desta quarta-feira, 27, o deputado Davi Maia (DEM) pediu aos professores que se mobilizem em prol da derrubada do veto parcial ao projeto de lei que trata do rateio das sobras do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb. A matéria teve como relator especial o deputado Marcelo Beltrão (MDB), que opinou pela rejeição ao veto parcial. O parecer de Beltrão foi aprovado por unanimidade na plenária mantendo a emenda modificativa, proposta por Maia, a dois artigos do projeto original.