O prefeito da cidade de Olho d’Água das Flores, no Sertão de Alagoas teve as contas bloqueadas por decisão judicial.
A Juíza Federal Camila Monteiro Milan, bloqueou o valor de R$ 3.271.078,08 do gestor Carlos André Paes Barreto dos Anjos, (PR), o ‘Nen’. Ela requereu a condenação dele e de outras 18 pessoas envolvidas na prática de improbidade administrativa na aplicação de recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), nos termos dos arts. 9º, 10, I, V, VIII e XI, e 11, I, da Lei 8.429, de1992.
Outros réus foram identificados entre pessoas físicas e jurídicas entre Carlos André Paes Barreto dos Anjos, EAM Construções Ltda. – ME, Maraisa Medeiros Damasceno, Vivia Monteiro Silva Medeiros, José Etelvino Lins de Albuquerque Junior – ME (JR locações), José Etelvino Lins de Albuquerque Junior, Silva Melo & Cia. Ltda., Silva e Barbosa Ltda., Hugo Silva Melo, Paulo Silva Melo, Sibele Maria Teixeira Dantas (Comercial Monte Alegre), Sibele Maria Teixeira Dantas, Alessandra Cynthia P. de Araújo – ME (ACP Araújo ME), Alessandra Cynthia Peixoto de Araújo, JAM Distribuidora de Alimentos – EIRELI – EPP, Ana Climene Lopes Sarmento Lins Martin, José Antônio Guimarães Martin, Premium Comércio – Ltda. – ME, Virgínia Maria Ferreira dos Santos, Vilma Maria dos Santos e José Hélio Mendes da Silva,
Alvo de diversas outras denuncias por parte dos próprios servidores e da população da cidade, ele já foi investigado por desvio de dinheiro público e fraudes em licitações durante sua administração em 2009. Na época, a mulher dele, Ana Claudia Gomes, então secretária de Ação Social, foi presa.
Além disto, a população o responsabiliza por diversas obras paralisadas – entre elas as que receberam recursos federais – e a falta de drenagem e saneamento em bairros pobres da cidade, onde os moradores – em algumas localidades – ficaram sem sair de casa durante as últimas chuvas devido a água acumulada.
Já na área de saúde, os recursos destinados a manutenção do hospital não são aplicados em sua totalidade e a não realização de um concurso público tem favorecido ‘Nen’ trocar empregos por apoios políticos.