O pastor José Barbosa Limeira, mais conhecido como “Barbosinha”, se recusa a obedecer a ordem da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus em Alagoas (Comadal) de se afastar do comando da igreja e o caso chegou na justiça.
O Conselho Consultivo de Ética da Comadal afirma que há acusações graves relacionadas a prática de ações eclesiásticas e administrativas em desacordo com as normas internas da Igreja e da Comadal.
O afastamento foi decidido para preservar a imagem do pastor e garantir a isenção das informações colhidas no procedimento disciplinar, além de determinar a cessão de uma importância em dinheiro, equivalente aos últimos vencimentos, para que o pastor Barbosinha, garanta seu sustendo até o fim do período do processo administrativo.
O pastor Barbosinha foi intimado a cumprir a carta de afastamento no dia 26 de março, mas em vez de cumprir a determinação dos superiores, ingressou com um mandado de segurança solicitando, em caráter liminar, permanecer no comando da Igreja. O juiz da comarca de Campo Alegre, André Geda Peixoto, no entanto, extinguiu o processo em julgamento do mérito.
Apesar de a Comadal tentar resolver a questão internamente, o pastor usou suas redes sociais para divulgar um vídeo alegando estar sendo alvo de perseguição.
O pastor alega que a perseguição começouu após ele permitir que uma banda pertencente a outro ministério tocasse na Igreja. Ele afirma ainda que está sendo acusado de transferir os bens da Igreja para o próprio nome, de não pagar pendências da Igreja e de infringir o estatuto da Comadal. “Eles vão ter que provar isso”, concluiu.