Não faltam denúncias contra o prefeito Rui Palmeira e os caos do setor público de Maceió. Mas parece que o Ministério Público do Estado (MPE) quer atingir apenas prefeitos do interior. Será que é um trabalho mais fácil do que enfrentar um “grande pequeno nome”?.
Ou será que o MPE também tem suas preferências políticas, uma vez que seu chefe até secretário de estado já foi? Enfim, o órgão fiscalizador se faz de surdo quando se trata de críticas e denúncias, muitas delas com evidências, contra o tucano.
Um exemplo é que o Ministério Público recebeu denúncia, em 2016, do advogado Felipe de Albuquerque Sarmento Barbosa de que a gestão do prefeito gastou, a mais, R$ 56 milhões em contratos ilegais com as empresas de lixo Viva Ambiental e Serviços S/A e a Limpel-Limpeza Urbana Ltda.
Sequer havia previsão orçamentária para os termos aditivos. A denúncia entrou no MPE e nunca mais saiu. E se o ministério é surdo, podemos dizer que o Tribunal de Justiça de Alagoas é cego.
Não faltam processos no Judiciário que mostram as tentativas do tucano de tirar dinheiro da população a partir da fiscalização de trânsito, por exemplo. E o que acontece? Rui Palmeira recebeu, no ano passado, a Comenda Desembargador Moura Castro, a maior honraria do Poder Judiciário de Alagoas.
Uma Lava-Toga seria bem-vinda em terras alagoanas.