Após a conclusão do laudo do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que apontou que a Braskem é a responsável pela instabilidade do solo do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió, o prefeito Rui Palmeira deu as caras na rede social para avisar que iria processar a mineradora. O tucano só apareceu, uma vez que sempre estava ausente quando se tratava do Pinheiro, quando viu que poderia ganhar dinheiro com a situação.
Em live no Instagram, Rui que já estava tocando com a Procuradoria Geral do Município ações judiciais contra a Braskem para os devidos ressarcimentos aos moradores dos bairros e ao município de Maceió’. Apesar da empresa anunciar a suspensão dos trabalhos em Alagoas, isso não significa que a mineradora não irá lutar para diminuir o pagamento da indenização, que deve levar anos para sair.
Enquanto Rui pensa no dinheiro, moradores procuram ajuda de onde podem. Na sexta-feira, 10, O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, afirmou que o Judiciário vai tentar construir “o melhor acordo possível” entre a Braskem e os moradores dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro.
O objetivo da mediação, segundo o desembargador, é dar uma solução mais rápida ao conflito e evitar a chegada de uma “demanda de massa” ao Judiciário. “Minha ideia é convencer a Braskem de abrir mão do litígio, de assumir as suas responsabilidades, de constituir um fundo que possa servir para, com transparência e honestidade, indenizar de imediato as pessoas”, afirmou o desembargador.
Enquanto uns trabalham de verdade, outros não passam de oportunistas.