O presidente do CSA, Rafael Tenório, irá se licenciar do cargo. O motivo é a repercussão ruim por conta da venda do mando de campo do jogo contra o Flamengo, dia 12 de junho, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo acontecerá no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Rafael Tenório foi bastante criticado, especialmente por torcedores, pela venda de mando de campo do jogo contra o Flamengo. Pressionando, ele se afastará do cargo por cerca de 90 dias.
“Ele já me comunicou. Deve ser oficializado até o fim da tarde. Agora assume o vice [Omar Coelho] e ele vai ficar afastado por uns 90 dias. Foram críticas infundadas e ele estava lamentando esse processo todo e achou por bem tirar umas férias”, disse Raimundo Tavares.
Ontem, o CSA oficializou a venda do mando de campo do jogo contra os cariocas. Rafael Tenório deu entrevista coletiva e justificou a decisão do clube alagoano. “Para o bem do CSA, temos a necessidade de fazer a venda do jogo contra o Flamengo. Então, nós vamos fazer o jogo contra o Flamengo em Brasília, dia 12 de junho”, afirmou.
O presidente disse ainda que o CSA não pensa em vender o mando de campo de jogos contra adversários que são concorrentes diretos.
“Tudo nosso aqui é muito planejado, muito discutido. Nós sabemos os dez clubes que nós não temos condições de concorrer com eles diretamente. Nós não podemos pensar em um Flamengo, um Palmeiras, um Grêmio, um Inter, Cruzeiro, Atlético-MG… Nosso grupo qual é? É Avaí, é Fortaleza, é Ceará, é Bahia, é Chapecoense, é Vasco, Botafogo, Fluminense, Goiás…. Então, nós estamos nesse grupo aí. Então, de repente, por exemplo, eu não penso em fazer a venda de um jogo CSA e Vasco, por exemplo. Não vou, porque eu posso trazê-lo para cá e porque é meu concorrente direto para livrar da zona de rebaixamento”, acrescentou.
Com três pontos em quatro jogos, sendo três empates e uma derrota, o CSA ocupa a 17ª colocação do Campeonato Brasileiro. O time volta a campo no domingo para encarar o Internacional, no Beira-Rio, pela quinta rodada. (UOL)