O Itamaraty confirmou hoje que seis turistas brasileiros morreram nesta quarta-feira (22) em Santiago, Chile, por inalação de gás. Os turistas estavam de férias em um apartamento alugado no centro da cidade. Relatos preliminares acrescentam que as vítimas são quatro adultos e dois menores.
Segundo o Itamaraty, o Consulado do Brasil soube com antecedência que os brasileiros estavam passando mal e alertou as autoridades locais. Porém, eles já estavam mortos, quando os bombeiros e paramédicos chilenos chegaram ao apartamento.
Rodrigo Soto, oficial da Polícia de Santiago, confirmou que recebeu um telefonema do Consulado Brasileiro alertando sobre o problema com os brasileiros hospedados em um apartamento no sexto andar de um prédio da cidade. Segundo ele, a causa da morte ainda é “uma questão para investigação”. Acrescentou que “informações preliminares apontam para um vazamento de gás”.
O bombeiro Diego Velasquez também confirmou que, quando os socorristas chegaram ao local, os brasileiros já estavam mortos. “Ainda não confirmamos as identidades deles. Pelo que foi observado, esse acidente deveu-se à ação do monóxido de carbono”.
O Itamaraty também informou que os familiares dos brasileiros já foram comunicados sobre o ocorrido.
Uma prima de um dos brasileiros encontrados informou a identidades das vítimas. Cinco deles eram catarinenses.
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, os brasileiros estavam em Santiago para comemorar o aniversário de uma adolescente. Morreram o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos, além da filha Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta semana, e do filho Felipe Nascimento de Souza, 13. A família morava em Biguaçu, na Grande Florianópolis.
Também foram encontrados mortos Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, catarinense e irmão de Débora, e a esposa dele, Adriane Krueger, goiana. O casal morava em Hortolândia (SP). (Agência Brasil com informações adicionais)