Foram encaminhadas, nesta terça-feira, 11, à Câmara de Vereadores de Rio Largo mais denúncias contra o prefeito do município, o taturana Gilberto Gonçalves (PP). O dossiê foi montado pelo empresário e suplente de vereador, Helder Cavalcante de Moura, que vem lutando para expor todas as irregularidades cometidas pelo atual gestor.
A primeira denúncia mostra que Gonçalves, no ato da posse, no dia 1º de janeiro de 2017, mentiu ao dizer que não possuía bens móveis e imóveis em seu nome. “É do conhecimento público e notório, inclusive assumido socialmente pelo prefeito, que ele é possuidor de direito e proprietário de fato de vários imóveis e empresas de grande e médio porte na cidade de Rio Largo e em outros municípios, tudo registrado em nome de laranjas”, disse o denunciante.
Tanto é que Gilberto Gonçalves enfrenta várias decisões judiciais em ações trabalhistas. “Trata-se de uma manobra ardilosa para ocultar patrimônio e lavagem de dinheiro, a exemplo dos prédios conhecidos popularmente como: Antigo “Baratão”, hoje Shopping Rio Largo; imóvel do Posto de Combustível; empresa de alimentos “Felicidade” e grandes imóveis residenciais na Av. Fernando Color de Mello, todos registrados em nome de terceiros”, destacou o empresário.
E as denúncias continuam. “Revelada acima a primeira conduta indigna do prefeito ao prestar a falsa declaração de miséria que passamos a revelar a última conduta fraudulenta do gestor, que não ‘livrando a cara’ se quer de sua filha menor: Geovania Cristina, introduziu a mesma no mundo dos laranjas”, disse a denúncia.
“O prefeito, que tem como nome Gilberto Gonçalves da Silva, se declarando como solteiro (falsidade ideológica), observado inicialmente que ao formalizar a declaração de bens no ato da posse do cargo eletivo de Prefeito, se dizia “casado”, e declarando o nome falso de GILBERTO GONÇALVES DA SILVA CORDEIRO, adquiriu por compra feita a Sra. Marcélia Almeida da Silva um imóvel abaixo em nome da filha menor: Geovanna Cristina”, acrescentou.
Os crimes cometidos pelo prefeito seriam: ocultação de patrimônio junto a Receita Federal e Câmara de Vereadores; sonegação fiscal; lavagem de dinheiro; falsidade ideológica em diversos contratos de constituição de empresas e em escritura de imóveis; fraude contra credores, em dezenas de ações trabalhistas; e uso do nome, CPF e identidade falsa.
Em maio, a Câmara abriu uma Comissão Especial Processante de Investigação (CEI) para investigar denúncias contra Gilberto Gonçalves. Gestor é acusado de utilizar bens da prefeitura para fins particulares, além de nomear filhos para cargos importantes.
Confira mais documentos da denúncia