“O chefe da Lava Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava Jato era o Moro”, disse o ministro do Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, à revista Época. “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula, eles anularam a condenação”.
“Mendes viu até a prática de um crime nas conversas vazadas. ‘Um diz que, para levar uma pessoa para depor, eles iriam simular uma denúncia anônima. Aí o Moro diz: ‘Formaliza isso’. Isso é crime’, avaliou Mendes, referindo-se a um trecho das mensagens em que Dallagnol escreveu que faria uma intimação oficial com base em notícia apócrifa, diante da negativa de uma fonte do MPF de falar”, aponta ainda a reportagem. “Simular uma denúncia não é só uma falta ética, isso é crime.”