O Estado e o Município de Maceió fazem de tudo para dar um basta a uma máfia que só prejudica os cofres públicos: a do transporte clandestino. Agora, até os taxistas estão envolvidos com a modalidade pirata apelidada de Táxi-Lotação.
A categoria se mobilizou nesta semana e conversou com o presidente do Tribunal de Justiça (TJ-AL), Tutmés Airan, que acha que em vez de proibir o transporte irregular, o correto (pasmem!) seria a regulamentação.
Tal atitude interferiria diretamente na economia, prejudicando empresários do transporte e, consequentemente, funcionários e passageiros. O transporte clandestino pode ser comparado a uma organização criminosa.
Motoristas pagam propinas a fiscais nas estradas para conseguirem transitar; oferecem ônibus sem videomonitoramento, facilitando assaltos; e não recolhem impostos e taxas. Enfim, são fantasmas.
Enquanto isso, empresas que geram milhares de empregos e são obrigadas a arcar com todos os encargos. O vilão é o empresário que faz tudo certo, mas não pode nem reajustar o preço da tarifa que vai passar por tumulto e protestos.