A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) divulgou, nessa quinta-feira (19), a lista dos alagoanos que foram selecionados para o 13º Salão do Artesanato, que acontecerá de 9 a 13 de outubro, em São Paulo. Os nomes dos 16 artesãos e entidades foram publicados no Diário Oficial do Estado e pode ser conferida através do link http://bit.ly/2kSyvgc.
Entre os selecionados, estão quatro mestres artesãos e associações, como, por exemplo, Mulheres Rendeiras, de Marechal Deodoro, e Associação das Artesãs de Feliz Deserto e Pontal de Coruripe.
Como incentivo a participação do artesão, a Sedetur disponibiliza o transporte das mercadorias e a curadoria nas feiras através do programa Alagoas Feita à Mão. Já o espaço no evento é viabilizado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Assim, Governo de Alagoas atua na valorização do artesanato alagoano, viabilizando, dentre outras ações, a participação dos artesãos em feiras e eventos do setor.
Robervilda Davino é artesã. Ela trabalha com crochê, tricô e macramê, em Maceió, e conta sobre as expectativas para o evento. “Já fui para exposições aqui em Maceió, mas essa é a minha primeira participação fora da cidade e de Alagoas. Estou muito feliz, tenho muito a agradecer! Espero que a feira contribua para a aceitação dos meus produtos no mercado. Os mares, os mangues, as lagoas e a vegetação do meu estado são as fontes de inspiração do meu trabalho”, relata.
Para a Superintendente de Desenvolvimento Regional e Setorial da Sedetur, Giselle Mascarenhas, as feiras e os eventos promovem visibilidade para os profissionais e garantem a geração de renda.
“Os espaços de comercialização são muito importantes para estimular a autoestima do artesão e a valorização do seu trabalho. Um dos nossos instrumentos para facilitar esse processo é a participação nas feiras proporcionadas pelo PAB, onde os profissionais estão em contato com lojistas de todo o Brasil e aumentam seus volumes de vendas e encomendas”, explica Giselle.
A análise do edital é bastante criteriosa: a comissão avaliadora conta com representantes da sociedade para inserir uma variedade de tipologias na feira, sem repetições. Entre os critérios avaliados estão: referência à cultura popular (inspiração nos elementos da cultural local, com utilização de técnicas da região), criatividade, linguagem própria, tradição e inovação.