O prefeito de Delmiro Gouveia, Eraldo Joaquim Cordeiro, o Padre Eraldo, teve seu pedido de afastamento e de prisão preventiva negados pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Washington Luiz Damasceno Freitas. A acusação contra o prefeito é de liderar uma organização criminosa que envolve secretários municipais, servidores públicos, vereadores e empresários, que fraudou processos administrativos em favor de empresas, que acabou gerando um prejuízo de R$ 4,6 milhões aos cofres públicos.
O desembargador determinou que o prefeito cumpra quatro medidas cautelares: comparecer todo dia 30 de cada mê
s na secretaria da 1ª Vara de Delmiro Gouveia; entregar seu passaporte à justiça; não manter contato com denunciados, testemunhas e empresas relacionados aos fatos e está impedido de sair do país sem a autorização do Poder Judiciário.
Perante o Tribunal de Justiça, vão ficar respondendo o Padre Eraldo, Francisco de Assis Pereira de Sá, Ezequiel de Carvalho Costa, Fabíola Marques de Lima, George Lisboa Júnior, Raimundo Válter Benício e Marcos Antônio Silva. Os demais seguem para a primeira instância.
A decisão foi tomada no dia 20 de novembro e publicada no Diário Eletrônio do Poder Judiciário no dia 22.
