DURANTE PANDEMIA – Profissionais do transporte turístico de Alagoas cobram apoio do governo

Protesto foi realizado na manhã desta segunda-feira, 6, no estacionamento do Jaraguá

Foto: Cortesia

Com a prorrogação do decreto de isolamento social, Alagoas segue em quarentena até o próximo dia 20, o que preocupa vários setores do comércio e trabalhadores que não sabem como chegarão lá, sem recursos.

Nesta segunda-feira (6), foi a vez de os transportadores do Turismo cobrarem um posicionamento do governo Renan Filho (MDB) sobre a situação deles. Cerca de 70 pessoas se reuniram no Estacionamento do Jaraguá, em ato de protesto por medidas de apoio financeiro para a categoria.

Mesmo debaixo de chuva, dezenas de veículos ficaram estacionados no local, entre vans e ônibus, enquanto os manifestante seguravam faixas com os dizeres: “O turismo não pode morrer, somos a principal atividade econômica de Alagoas”, “O turismo de Alagoas pede socorro”, “Governador, o que farão os transportadores turísticos?”.

“É um ato pacífico, queremos chamar a atenção do Governo, da Secretaria de Turismo, queremos que eles também olhem para a gente. Desde as medidas tomadas pela pandemia, seguimos sem auxílio. E o turismo movimenta boa parte da economia do Estado”, afirmou Renato Amorim, um dos integrantes do movimento.

Albanir Augusto, trabalha no setor há 32 anos e ressalta que o turismo não são apenas as grandes empresas. Ele afirma que as pequenas agências de transporte e turismo faturam, em média, R$ 6 mil, mas o valor, normalmente, já cai pela metade com os tributos.

“Nós temos as obrigações com a SMTT, DNIT, DER, Detran. Não somos como a Look, nem a WS, que são agências receptivas. Somos agências alternativas, regulamentadas, mas que sofrem mais. O encargo é muito grande”, defende Albanir.

Em contato com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (Sedetur), foi informado que as atividades na área do turismo seguem autorizadas no Estado. O titular da secretaria, Rafael Brito, destacou que não foi procurado pela categoria, mas se coloca à disposição para conversar.

“Eles não foram impedidos de trabalhar, o banho de mar na capital está liberado, por exemplo, diferente do que está acontecendo em outros estados. Não pode é ter aglomeração. Nós estamos vivendo um momento muito delicado, entendo que o grande problema é a falta de turista, mas tudo se deve à pandemia que está afetando a economia no mundo todo”, afirmou.

“Me coloco à disposição para tirar as dúvidas deles em relação ao decreto de emergência, mas reafirmo que as atividades de Turismo seguem autorizadas no Estado”, acrescentou Brito.

 

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