42 municípios sem água potável aguardam a ação da Defesa Civil Estadual; Governo Federal já liberou parte do dinheiro
Com orçamento no limite diante da pandemia do coronavírus, os prefeitos incluídos no decreto de emergência, reconhecido pelo governo federal, continuam aguardando o início da Operação Água é Vida, executada pela Defesa Civil Estadual. De acordo com a presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira, são 42 municípios sem água potável dependendo da distribuição através de carros pipa.
O prefeito de Olho Dágua Grande, José Adelson diz que há anos pede socorro e até agora não foi contemplado. Além dele outros municípios não entraram na relação da Operação Água é Vida, como Jaramataia e Monteirópolis, mas a AMA já pediu a Defesa Civil o ajuste da planilha.
O prefeito Mailson Mendonça, de Monteirópolis, diz que sua demanda semanal para suprir a população tem chegado a 50 viagens e sem a ajuda da operação não há como atender com apenas os dois caminhões do município. Em Santana do Ipanema, cidade atingida pela enchente, a situação ainda é mais difícil devido ao rompimento da rede que atende a vários bairros.
Os recursos disponibilizados são na ordem de 10 milhões e 800 mil reais e vão beneficiar 300 mil pessoas. O Governo Federal já liberou 5 milhões e assim que for prestado conta é liberado o restante. No total, serão contratados 118 pipeiros para distribuir à população 2 milhões de litros de água por dia. São cerca de 20 litros por dia para cada pessoa. Os caminhões pipas levam de 200 a 300 litros.
Ascom AMA