Morreu na manhã desta quarta-feira, 13, o advogado Carlos Mendonça, na Santa Casa de Maceió, onde lutava contra a Covid-19.
“O grande alagoano que tanto contribuiu com a vida pública do nosso Estado, deixa a esposa, Dona Felina Mendonça, e os filhos Rosa, Vera e Alfredo Gaspar, genros, nora e netos”, informou assessoria de imprensa.
A família agradeceu, em nota, pelas orações e pelo apoio de todos e informa que o velório e o sepultamento seguirão as normas determinados para o período de pandemia.
Biografia
Carlos Alberto Pinheiro de Mendonça (1938-2020) foi professor aposentado de Direito Financeiro e Finanças Públicas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), advogado, consultor geral do Estado de Alagoas e ex-secretário de Estado do Gabinete Civil e autor de uma dezena de livros do Direito. Doutor Carlos Mendonça nasceu em Recife, mas fez toda sua história em Maceió, onde foi eleito imortal da Academia Alagoana de Letras, e desde 1958 fez carreira nas Organizações Arnon de Mello (OAM), empresa de seu amigo, senador Arnon de Mello, como presidente do Instituto Arnon de Mello (IAM) e membro do Conselho Estratégico da Gazeta de Alagoas.
Ele dirigiu com maestria e zelo o Instituto, onde se tornou um guardião da memória de Alagoas, com o lançamento de livros históricos de grande valor social, como a Enciclopédia dos Municípios Alagoanos, com mais cinco versões anuais atualizadas, e outras importantes publicações como Atlas Geográfico Mundial, Memórias Legislativas de Alagoas, Mulheres Alagoanas e Memória Cultural de Alagoas, que foram as primeiras obras lançadas pelo Instituto ainda na década de 90.
Em seguida vieram a Enciclopédia dos Municípios Alagoanos, o Alagoas Memorável – Patrimônio Arquitetônico; Mestres Artesãos; Alagoas Popular – Folguedos e Danças. Sua última colaboração, nas comemorações do bicentenário da emancipação política do Estado, foi o lançamento do antológico Alagoas 200 anos, com colaboração de grandes intelectuais alagoanos como Cármem Lúcia Dantas, Douglas Apratto e Cícero Péricles.