Fascinado com o poder e deslumbrado com o dinheiro, o líder do Centrão, deputado Arthur Lira, candidato de Jair Bolsonaro para a sucessão de Rodrigo Maia na presidência da Câmara, minimizou o impacto da divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Ele disse no Twitter: “A única coisa que o vídeo da reunião ministerial prova é que o ex-juiz Sergio Moro não entende nada de prova.”
O novo amigo de Bolsonaro é mesmo um cínico e charlatão, porque ficou rico após ingressar na política, adquiriu bens em nome de terceiros, não paga pensão à ex-mulher (tendo sido inclusive condenado, mas como tem forte influência no judiciário de Alagoas, até hoje nem pagou nem foi preso) e o STF o tornou réu por corrupção. Recentemente, em fevereiro de 2020, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) manteve ação de improbidade administrativa contra o deputado federal Arthur Lira (PP/AL).
Esse sujeito agora tenta fazer média com o presidente Bolsonaro e ataca Sérgio Moro, que entende tanto de prova, que mandou boa parte do PIB político/empresarial corrupto do Brasil para a cadeia quando estava no cargo de juiz federal.
Infelizmente, graças à manobras e amigos no STF, muitos corruptos foram libertados e estão de volta à ativa, loucos por contratos em empresas públicas no novo velho governo de Jair Bolsonaro, que para não sofrer impeachment no Congresso Nacional, se aliou aos meliantes contumazes. Pobre Brasil.