Funcionários do Porto de Maceió reclamam da falta mais incisiva de ações preventivas contra a Covid-19. A denúncia é do Sindicato dos Trabalhadores Portuários com Vínculo Empregatício com Prazo Indeterminado e dos Trabalhadores Portuários Avulsos nos Serviços de Capatazia no Estado de Alagoas (Sinport-AL).
Em documento encaminhado à Administração do Porto de Maceió (APMC), o sindicato pede a intensificação da rotina de higiene. “Ambientes profissionais reúnem um grande número de pessoas no mesmo espaço por número elevado de horas por dia, por isso, como forma de reduzir riscos, é importante que a APMC esteja focada na higienização”, frisou.
O pedido chegou nas mãos do diretor da APMC, Joése de Andrade Bandeira Leandro, na sexta-feira, 5. A categoria sugere que o Porto de Maceió busque parcerias com o Ministério da Infraestrutura, governo estadual e governo municipal – e suas respectivas pastas de saúde, além da Capitania dos Portos em Alagoas.
“Ressaltamos ainda a vossa senhoria que tais procedimentos já foram colocados na prática na Companhia Docas do Estado do Rio Grande do Norte (Codern). Ficamos na expectativa da evolução deste conteúdo acima para a segurança e garantia da vida humana”, finalizou o presidente do Sinport-AL, Milton Jorge da Silva Lima.
Exemplo
Enquanto isso, para garantir a segurança e bem-estar dos seus colaboradores, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) está disponibilizando o teste sorológico da doença Covid-19 para todos que estão em trabalho presencial. Os portuários são considerados essenciais por garantirem o abastecimento do Estado do Rio Grande do Norte e do Brasil, por isso atuam durante a pandemia. Os testes estão sendo realizados por grupos de áreas para evitar aglomeração no laboratório. Se algum colaborador testar positivo, são tomadas as providências pelo setor de Recursos Humanos.