DECADÊNCIA – Almirante tenta transformar Porto de Maceió em departamento de Natal (RN)

O Sindicato dos Portuários do Estado de Alagoas (Sindport-AL) encaminhou hoje, 10, às autoridades – entre elas o prefeito de Maceió Rui Palmeira e o governador Renan Filho – uma carta tornando pública a extrema preocupação ante os encaminhamentos que vêm sendo promovidos, na esfera federal, com relação à definição do destino do Porto de Maceió.

Pelo Porto de Maceió é escoada toda produção de açúcar do Estado, além do cumprimento de sua função essencial no contexto da logística regional de importação, exportação, armazenagem e distribuição de combustíveis e outras mercadorias.

Segundo o sindicato, o Porto está sendo alvo de uma aplicação gradual de um conjunto de medidas administrativas e jurídicas suficientes para aniquilar de vez sua autonomia gerencial. O alerta é que o Porto de Maceió cairá nas mãos da Companhia Doca do Rio Grande do Norte (Codern), situada a 500 KM da capital alagoana. “Algo tão ilógico quanto constrangedor, tanto do ponto de vista econômico quanto do aspecto político”, pontuou a carta. O administrador do Porto é o almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro.

O documento assinado pelo presidente sindical Milton Lima enfatizou também que permitir que a atual administração continue investindo na redução gerencial do Porto significa patrocinar o esvaziamento econômico do Estado: “É inaceitável”. Também receberam o documento os deputados federais Marx Beltrão e Arthur Lira; o presidente da ALE Marcelo Victor e o presidente da Câmara de Maceió Kelmann Vieira.

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