Gestor do Ministério da Saúde Carlos Casado coloca vida de funcionário em risco
A pedido do Ministério Público Federal (MPF) foi realizada vistoria pelo Corpo de Bombeiros no prédio -condenado- onde funciona o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). É nesse local que o gestor do Ministério da Saúde, em Alagoas, Carlos Casado, pretende realocar todo administrativo da pasta colocando em risco a vida de funcionários. O caso chegou até a Advocacia-Geral da União (AGU), que chegou a vetar a mudança.
Até o momento, Casado já realizou gastos na ordem de mais de R$ 50.000 no prédio do INSS, que encontra-se caindo aos pedaços, sem nenhum tipo de licitação e nem ao menos contrato de locação. O fato pode resultar na condenação de Carlos Casado, por parte da Justiça Federal, por improbidade administrativa devendo ser obrigado a ressarcir os cofres públicos.
O polêmico prédio está localizado na Rua Engenheiro Roberto Gonçalves, 149, no Centro de Maceió. Segundo vistoria do Corpo de Bombeiros, o edifício é um desastre próximo a acontecer. O laudo detectou a ausência de sinalização de emergência indicando rota de fuga, hidrantes obstruídos, mangueiras de incêndio vencidas, bombas de incêndio inoperantes, alarmes desligados, corrimãos sem continuidade, iluminação de emergência deficiente, entre outras irregularidades. O parecer foi assinado no dia 19.
Sendo assim, o prédio do INSS deverá ser totalmente interditado em breve por absoluta falta de segurança. Carlos Casado quer transferir cerca de 70 funcionários do prédio, no Farol, que cumpre com todas medidas de segurança, para uma bomba prestes a explodir.
Vale lembrar que em março, uma denúncia chegou na Corregedoria-Geral, em Brasília. Um dossiê, que mostra todo o plano maquiavélico do gestor foi recebido pelo chefe de gabinete, Paulo Marcos de Oliveira. Até a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) emitiu parecer técnico que comprova que Casado estaria agindo de má fé querendo se mudar de edifício localizado no Farol.
“A estrutura, visualmente, encontra-se em adequado estado de utilização, não apresentando risco de colapso”, destacou a Funasa. A mudança para o prédio do INSS é de alto risco de morte, uma vez que já foi condenado pelo Corpo de Bombeiros. Um prédio condenado sem alvará, estrutura em ruínas, até sendo manchete de jornais por denúncia à Defesa Civil.