Mais um capítulo no escândalo das promoções de cargo na Polícia Militar. O acusado de fraudar pontuações para conseguir subir na carreira, major Walder Lira Nunes, entrou na Justiça com agravo de instrumento para continuar na sua atual função. Porém, o pedido foi indeferido pelo vice-presidente do TJ-AL Sebastião Costa Filho.
No dia 18 de junho, o comandante geral da PM, Marcos Sampaio, pediu a exclusão de major Lira do referido quadro de acesso, em virtude de decisão proferida em procedimento administrativo instaurado no âmbito do Conselho de Segurança do Estado de Alagoas (Conseg) após denúncia de militar concorrente à mesma promoção.
No agravo, o militar argumentou que “as pontuações impugnadas pelo Conselho referem-se a pontos registrados em ficha individual de merecimento e quadro de acessos dos anos de 2005 (Boletim Geral Reservado da PM/Alagoas 042, de 09 de agosto de 2005) e 2012 (Aditamento nº 033 ao BGO nº 141, de 26 de julho de 2012), os quais, como praticados de boa-fé, já foram alcançados pela decadência quinquenal administrativa”.
Porém, a decisão do desembargador não foi a favor ao major. “Indefiro o pedido de concessão da tutela provisória formulado pelo agravante, por não vislumbrar no caso vertente a presença dos requisitos legais para sua concessão”, determinou o magistrado na segunda-feira, 29.