Até onde vai o envolvimento de “pessoas que usam toga” com “elementos fora da lei”? Quando falamos “foras da lei” podemos englobar políticos que desviam dinheiro tirando do povo uma vida digna.
Com muita verba pública no bolso, conseguem favores até no Judiciário, local onde a lei deveria ser soberana. Mas não é o que acontece. E os favores judiciais têm seus preços. Uma sentença é mais cara do que travamento de processo, por exemplo.
Engavetar uma ação tem mais valor do que usar a morosidade para julgar um caso. E por aí vai. A imprensa já escancarou diversos casos parecidos. Mas quem irá julgá-los? Eles mesmos? Enquanto isso, o tempo passa, o dinheiro é gasto e os políticos continuam na vida fácil.
Justiça, no Brasil, não é para quem precisa. E sim para quem paga mais. Decisões dadas que podem mudar a vida de pessoas, hoje compradas em um leilão composto de cretinos e canalhas.
Como fica a “cabeça” daquelas pessoas simples, que veem no judiciário a esperança de se aplicar a Justiça? Aqueles que têm o poder têm influência na sociedade compram pessoas, políticos, policiais e quem for conveniente. Ficam impunes, riem dos poderes constituídos, dão as costas para a Lei, mandam e desmandam. Ratos que devem ser exterminados.