“Nós viemos fazer um convite para ele ir ao PTB, reforçar o nosso compromisso para, a partir de janeiro, ele estar conosco”, apontou o deputado Paulo Bengston (PTB-PA). Além dele, também estiveram na reunião os deputados Wilson Santiago (PB), Emanuel Pinheiro Neto (MT), Marcelo Moraes (RS), Nivaldo Albuquerque (AL) e Santini (RS).
Desde que deixou o PSL, o presidente e seus aliados tentam fundar o Aliança Pelo Brasil, no entanto, o projeto ainda não conseguiu o número mínimo de assinaturas para ter o registro na Justiça Eleitoral.
Em dezembro, Bolsonaro prometeu um “partido de direita” para abrigar as candidaturas que irão lhe apoiar no projeto de reeleição em 2022. O chefe do Planalto afirmou que, caso não consiga criar um partido próprio, irá se filiar a alguma legenda existente até março. E reclamou de burocratização.
“Está difícil, burocratizou-se muito a questão da formação de partido. Se eu tivesse feito lá atrás um partido, alguns anos atrás, sem problema nenhum. Agora decisão minha: março, se o Aliança não estiver formado em março, é possível formar, sim, mas se não estiver formado, já estou namorando aí alguns partidos, vou fechar com um, para esse pessoal poder se preparar para 2022”, disse.
Auxílio emergencial
O deputado Wilson Santiago (PTB-PB) afirmou a jornalistas que pediu ao presidente a rediscussão sobre o eventual retorno do auxílio emergencial. “Cobramos do presidente algumas ações no que se refere à real situação e a necessidade da questão do auxílio emergencial ser rediscutido e ver as condições que o Brasil tem de atender a essa demanda de grande parte dos desempregados do Brasil”, declarou.
Eleição da Câmara
A respeito da eleição da Câmara, Santiago negou que Bolsonaro tenha cobrado posicionamento do PTB e que o partido deverá se posicionar até a próxima semana sobre qual candidato apoiará. “É natural que se toque nesses assuntos, mas não houve, por parte do presidente, nenhuma cobrança no que se refere a posicionamento partidário.”
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e Bolsonaro protagonizam um embate em torno da disputa pela principal cargo da Casa. O demista deseja emplacar Baleia Rossi (MDB-SP) como seu sucessor, enquanto o Planalto apoia Arthur Lira (Progressistas-AL).