SINDPOL: Sindicato pede celeridade no esclarecimento da morte de policial

Jorge Vicente Ferreira Junior foi morto na noite de domingo (17)

A direção do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas visitou órgãos da Polícia Civil, nesta segunda-feira (18), objetivando solicitar a elucidação da morte do policial civil Jorge Vicente Ferreira Junior e prestar apoio na investigação do crime.

O policial civil foi morto por policiais militares na noite do domingo (17), no bairro do Riacho Doce, em Maceió. O motivo do ocorrido entre o policial civil e policiais militares ainda não está esclarecido.

Os dirigentes do Sindpol se reuniram com o Delegado Geral, Paulo Cerqueira, para saber do andamento das investigações da morte do policial civil Jorge Vicente Ferreira Junior. Paulo Cerqueira informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Na Delegacia Geral, o clima é de tristeza. Os policiais civis disseram que Jorge Vicente, conhecido como Jorginho, é descrito como uma pessoa do bem, sem inimigos e brincalhão. Ele trabalhava na Delegacia Geral.

Na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dirigentes do Sindpol também conversaram com a Coordenadora da Delegacia de Homicídios, Teíla Rocha Nogueira, colocando-se à disposição para colaborar e apoiar a comissão de delegados designada para a investigação. Fazem parte dessa comissão a delegada Geral-adjunta, Katia Emanuelly, a delegada Talita Aquino, o delegado Bruno Emilio e a delegada Rosimeire Vieira.

“O Sindpol quer que a Polícia Civil apure os fatos e seja realizada uma investigação de forma imparcial”, disse o diretor de Comunicação do Sindpol, Edeilto Gomes.

A delegada Teíla Rocha informou que a perícia foi realizada, e a Delegacia Geral também está dando apoio às investigações. De acordo com ela, a Polícia Civil está colhendo as informações e já recolheu armas. “Estamos fazendo tudo que é possível. A verdade vai aparecer”, disse a delegada.

Apoio do Sindpol

Na noite da morte do policial civil, os dirigentes do Sindpol Silvia Lúcia Almeida e Alexandre Lagos estiveram no local do crime, prestando apoio aos familiares e acompanhando a perícia.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, entrou em contato com os familiares do policial e colocou o escritório jurídico do Welton Roberto à disposição da família, bem como para acompanhar o trâmite da investigação.

No corpo do policial civil, encontraram quatro tiros nas costas, dois tiros na região da cabeça, sendo um na nuca, além de um tiro no braço. Pelas características, o caso leva ao indício de execução. Para evitar especulações, o Sindpol quer a apuração rigorosa do caso para esclarecer o crime.

“O Sindpol se empenhará na máxima celeridade na investigação para que seja remetida à Justiça. As informações estão sendo colhidas. O início de tudo está confuso. Há várias versões, que serão verificadas”, disse o presidente do Sindpol.

Sepultamento

O sepultamento do corpo do policial civil será no cemitério da cidade de Murici, às 9 horas, nesta terça-feira (19). O velório começou nesta segunda-feira (18), na Rua 5 de Julho, n 114, em Murici.

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