Não é de hoje que a puxação de saco do então senador Fernando Collor de Mello com o atual presidente da república Jair Bolsonaro vem chamando a atenção.
Desta vez, a babação aconteceu descaradamente na cidade de Propriá (SE), na última quinta. Collor, que é mestre em rasgar elogios quando lhe convém, não mediu esforços para agradar o presidente pensando em negócios próprios. E, o da vez, óbvio que é Bolsonaro.
Em discurso, o senador fez um discurso colocado o presidente em um pedestal. Para ele, o melhor presidente da República do mundo.
Após meses de embate contra Jair Bolsonaro, onde existem trechos gravados onde Collor fala mal de Bolsonaro em seu cargo, o senador resolveu mudar da água para o vinho.
É que as empresas da Organização Arnon de Mello (OAM), têm uma dívida na ordem de R$ 300 milhões referentes a débitos previdenciários e não previdenciários inscritos na dívida ativa da União.
Além disso, em 2019, a OAM declarou à justiça uma dívida de R$ 217 milhões, sendo que R$ 191 milhões correspondem a débitos com fornecedores sem garantias; R$ 24,5 milhões são débitos trabalhistas e R$ 1,4 milhão referente a débitos com pequenas empresas.
Isso deixa claro que Collor precisa continuar no mandato, para continuar suas tramóias políticas. Daí vem todo este amor pelo atual presidente.