SITUAÇÃO GRAVE: Rombo de R$25 milhões mensais de Rui Palmeira prejudica governo de JHC


O rombo nos cofres públicos deixados por Rui Palmeira estão vindo à tona cada vez com mais agravantes. Desta vez, o secretário de Economia, João Felipe, divulgou recentemente um levantamento sobre a situação financeira do Município de Maceió.

Em um mês de levantamentos dos números, ele confirmou que a despesa por mês da cidade é de R$ 145 milhões, porém, conta com uma receita de, aproximadamente, R$ 120 milhões, o que gera um deficit mensal de R$ 25 milhões em média.

Se nenhuma breve medida for tomada, acreditamos que o prefeito JHC (PSB) terá grandes problemas para fechar a folha de pagamento dos funcionários.

“Isto porque, com a atual realidade, por ano, chegaríamos a uma dívida anual de R$ 300 milhões, o que, em quatro anos, representaria R$ 1,2 bilhão. Isso é algo muito ruim. Vale lembrar que aqui estamos tratando da nossa arrecadação própria, ou seja, do Tesouro municipal, deixando, de lado, todas as transferências constitucionais”, revelou João Felipe.

Com o apoio dos técnicos da secretaria, aos quais classificou como muito qualificados, ele explica que foi possível depurar detalhes sobre os atuais desafios encontrados pelo prefeito JHC. Graças a isso, conseguiu lhe passar um diagnóstico preciso de como estão os cofres municipais.

“Todos esses números são aproximados após um mês de trabalho. Dentre as nossas maiores despesas, temos a folha de pagamento, que consome, aproximadamente, 50% do que é arrecado, o que corresponde a R$ 70 milhões, e o serviço de lixo que representa outros aproximados R$ 15 milhões”, complementou o secretário.

Muito além de apontar o problema, o diagnóstico, ele – juntamente com o próprio JHC e outros secretários – constrói alternativas que viabilizem, de forma a não comprometer o futuro da gestão. Elas devem ser anunciadas pelo próprio prefeito em breve.

Entretanto, o caminho para isso, conforme aponta o gestor da Economia, é tornar a gestão mais eficiente. O termo clichê para alguns “mais com menos” deve se tornar uma realidade objetiva.

Se, por um lado, o chamado “dever de casa” será feito, ele não esconde que, possivelmente, a cidade venha a contrair mais um empréstimo. Isto porque não possui certidões negativas e tem capacidade de endividamento. Por outro lado, adverte que uma medida assim precisa ser ponderada.

“Poderemos precisar de empréstimo externo para fazer investimento. E, se ele é feito de forma planejada em infraestrutura, por exemplo, consequentemente, teremos mais arrecadação. Ou seja, se crescermos, teremos retorno. Logo, se for a longo prazo, com juros baixos, conseguiremos pagá-los sem ficarmos comprometidos”, detalhou João. Ele acrescenta que as ações precisam ser logo encaminhadas, porque os serviços prestados geram despesas.

“Estamos no cheque especial todo mês. A cidade não está assim nos bancos, mas, com os fornecedores que se trabalham, querem receber”, concluiu.

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