Nesta sexta, o Instituto Falpe divulgou uma nova pesquisa para o governo do estado.
A primeira, foi feita em janeiro na Grande Maceió. A liderança foi do deputado estadual Davi Davino Filho (PP) com 32%.
No novo levantamento, em 23 municípios do Agreste de Alagoas, algumas “surpresas”. A maior delas é a liderança do deputado estadual Antônio Albuquerque (PTB), com o senador Rodrigo Cunha (PSDB) em segundo lugar.
Somados os dois colégios, a liderança seria de Davi, seguido de Rui Palmeira – isso porque a Grande Maceió tem duas vezes mais eleitores que a região agreste.
O levantamento, explica o diretor do Falpe, Chico Nunes, foi bem detalhado e faz parte da estratégia do instituto de sondar o atual cenário político de Alagoas por regiões.
Vamos aos resultados do agreste. Foram ouvidas 2.351 pessoas entre os dias 2 e 9 de fevereiro no Agreste de Alagoas, com a preferência do eleitorado em relação ao pleito eleitoral de 2022.
A pesquisa do Instituto Falpe tem margem de erro de 3,5% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
O levantamento foi realizado em 23 municípios: Arapiraca, Palmeira dos Índios, Maribondo, Anadia, Coité do Nóia, Tanque D´arca, Belém, Taquarana, Igaci, Girau do Ponciano, Campo Grande, Olho D´água Grande, São Braz, Craíbas, Limoeiro de Anadia, Campo Alegre, São Sebastião, Junqueiro, Teotônio Vilela, Feira Grande, Lagoa da Canoa, Minador do Negrão e Estrela de Alagoas.
Na questão estimulada (“Desses nomes citados, em quem você votaria para governador?”), 20,5% dos entrevistados disseram que votariam no deputado estadual Antonio Albuquerque; em segundo lugar aparece o senador Rodrigo Cunha (20,25%). Rui Palmeira ficou com 13% e Davi Davino Filho com 11%. Ricardo Barbosa (PT) teve 4,5%; o deputado estadual Marcelo Victor (SD) 1,5%; e Josan Leite (Patriota), 0,5%. Nenhum 15,5% e não opinaram 13,25%.
O desempenho de AA na região surpreende principalmente pela pontuação à frente de Rodrigo Cunha. Ambos têm forte atuação política na região agreste e, em função do cargo e do recall de 2018, quando foi eleito como grande “surpresa”, a expectativa era que o senador tivesse um desempenho melhor.