A Defesa Civil de Maceió orienta sobre a continuidade das chuvas e ventos fortes nesta quarta-feira (12) na capital alagoana. Um aviso meteorológico e outro de risco de deslizamento de massa na parte alta da capital continuam vigentes e mantém os técnicos do órgão municipal trabalhando em nível operacional de observação dentro do Protocolo de Proteção e Ação da Defesa Civil de Maceió.
De acordo com a coordenadora do Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cimadec), Joanna Borba, para esta quarta-feira as chuvas devem ter menor intensidade e seguem intercaladas de períodos secos, mas os ventos devem permanecer fortes, podendo causar transtornos para a população.
“Em comparação com o dia de hoje, nesta quarta-feira a previsão é de ter um dia mais tranquilo. Com períodos mais secos intercalados com períodos chuvosos, mas ainda teremos chuvas e em pontos isolados”, explicou a coordenadora.
Os pluviômetros da capital registram nas últimas 24 horas maior acumulado de chuva no bairro Cidade Universitária, com registro de 57 mm, e mínima nos bairros de Ipioca e Pitanguinha, com 9mm cada.
Já a diretoria Operacional da Defesa Civil registrou 12 ocorrências relacionadas a chuvas e ventos fortes e segue trabalhando para atender a população de Maceió.
Os alertas de chuva e vento forte da Sala de Alerta da Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh) e o de deslizamento de massa do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) estão vigentes até às 23h59 desta quarta.
A Defesa Civil orienta a população que se encontra em áreas de risco em Maceió que, caso não se sinta segura durante a chuva, procure abrigo em local seguro – a exemplo de casa de parentes – e acione o órgão municipal para avaliação da área. O acionamento pode ser feito 24 horas através do número 199.
Bairros afetados pelo afundamento
Joanna Borba tranquilizou ainda a população que se preocupa como a chuva pode afetar os bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e parte do Farol, atingidos pelo afundamento do solo.
“Não há estudos que determinem o volume de chuva para que venham ocorrer colapsos nessas regiões. Nós seguimos com monitoramento tanto para essa área como para todas as demais áreas de risco em Maceió e qualquer informação a gente divulga imediatamente”, concluiu.