PIADISTA – Sem ter o que mostrar, Cunha prefere espalhar fake news nas redes

O senador Rodrigo Cunha (UB) tentou tirar proveito em cima do decreto que reduz a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, gás de cozinha, da energia elétrica, de telecomunicações e transporte coletivos, assinado pelo pelo governador Paulo Dantas (MDB) na sexta-feira, 01.

Mas o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), George Santoro, não deixou o senador ‘soltar a piada’ sozinho em um post do Instagram com uma imagem do governador e intitulada de “sentiu a pressão”. Apesar de vários comentários a favor e contra a criação ‘marqueteira de Cunha’, quem respondeu – tecnicamente – e defendeu o Governo de Alagoas foi George Santoro.

No post do parlamentar, Rodrigo Cunha colocou uma panela de pressão, a foto de Paulo Dantas e, nas entrelinhas, destacou que “a gente mandou e o tampão vai baixar os impostos dos combustíveis”. E escreveu: “Por que ele não fez isso antes, né? Porque não sabe governar e não se importa de verdade com os alagoanos. Tenho cobrado a redução dos impostos há muito tempo. Poderíamos estar pagando uma gasolina mais barata há meses. Agora, que tal fazer o mesmo com outras contas, como a de água, que o governo subiu, hein? Fala sério, Alagoas merece muito mais”.

Logo abaixo nos comentários, o Sefaz explicou que gerir demanda estudo, análise e que se deve ouvir especialistas para tomar decisões acertadas. No mesmo texto, George Santoro pediu – ainda – que o parlamentar pare de fazer bravata e destacou que gestão pública é coisa séria, além de sugerir que Cunha ‘estude um pouco’.

“Senador @rodrigocunhaal pare de fazer bravata. Gestão pública é coisa séria. Como nunca geriu nada na sua vida sugiro que estude um pouco. As decisões não podem ser tomadas no afogadilho sem saber se são possíveis. Alagoas do passado governava assim. Por isso não tinha investimentos, não tinha hospitais, a segurança era a pior do Brasil e a educação totalmente sucateada. Gerir demanda estudo, análise e ouvir especialistas para tomar decisões acertadas. Já basta o Brasil ter virado laboratório de maluquices e bizarrices. Vamos ser propositivos e menos bravateiro”, escreveu o Sefaz. (Com Kleverson Levy)

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