Seria cômico, se não fosse tão prejudicial ao país. Mas, com o judiciário que temos, mentir, omitir, permitir, compactuar, negociar e até descondenar fazem parte do teatro dos vampiros brasileiros. Assim, sem delongas, explicar, justificar ou insistir neste assunto não nos levará a lugar nenhum. Mas deixo uma pergunta para reflexão: quanto você acha que um candidato em Alagoas gasta, em média, para chegar à Câmara Federal?
Pela tabela do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o máximo permitido são R$ 3.176.572,53 (três milhões, cento e setenta e seis mil, quinhentos e setenta e dois reais e cinquenta e três centavos) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (num é não!!!!) Veja que interessante: em 2018, Renan Filho, governador reeleito, declarou que gastou apenas R$ 2.511.832,48 (dois milhões, quinhentos e onze mil, oitocentos e trinta e dois reais e quarenta e oito centavos). Se eu disse que não foi, serei processado. O silencio é o amigo que não trai.
Mas, veja que interessante: em 2014, na sua eleição, Renan Filho declarou ter gasto R$ 16.823.383,79 (dezesseis milhões, oitocentos e vinte três mil, trezentos e oitenta e três reais e setenta e nove centavos). Detalhe: o limite fixado para a campanha foi de R$ 59 milhões. O silencio é o amigo que não trai.
Já a reeleição de Teotonio Vilela Filho, em 2010, custou, pelos números oficiais do TSE, R$ 26,7 milhões. Importante destacar que até 2014 as milionárias doações de campanha pela inciativa privada foram desmascaradas com a finada Operação Lava Jato. A regra mudou a partir de 2017, quando ficou a cargo do TSE, na ausência da lei própria, mas apenas para oficializar as campanhas. O limite máximo para um candidato a govenador de Alagoas não paga nem a estrutura de marketing. Quem não sabe disso?
Veja os custos máximos por candidatura, segundo o TSE:
Governador> R$ 7.115.522,23 (primeiro turno) + R$ 3.557.761,23 (segundo turno) = R$ 10.673.283,46)
Senador> R$ 3.811,887,03.
Deputado Federal> R$ 3.176.572,53.
Deputado Estadual> R$ 1.270,629,01
(Wadson Regis)