O “Dia do Beijo”, celebrado anualmente em 13 de abril, é uma data que remete ao poder da troca afetiva entre as pessoas. Mas o que muitos não sabem é que ele pode provocar diversas reações no organismo, de acordo com a neurociência, impactando a saúde mental, como a redução da ansiedade e da depressão, além de estimular a produção de hormônios do bem-estar.
Diversos sentidos são ativados
As regiões do cérebro envolvidas na percepção sensorial do beijo são o paladar, o tato, informações referentes à temperatura, à umidade e ao olfato da boca. “A boca é uma região considerada erógena por ter uma densidade nervosa elevada, levando informações importantes para o cérebro. O olfato, por exemplo, participa do processo de maneira inconsciente […]”, explica o doutor. Portanto, a junção de reações do beijo está relacionado com o processo de memória e de prazer.
Ação do beijo na saúde mental
A neurociência pode nos dizer muito sobre a relação entre o beijo e a saúde mental, incluindo sua capacidade de ajudar uma pessoa a sair de uma crise de ansiedade ou ter uma percepção diferente em momentos de depressão. A troca afetiva através do beijo pode ter um impacto significativo na formação e manutenção de vínculos afetivos, proporcionando bem-estar e reequilíbrio da saúde emocional.
Outras sensações provocadas pelo beijo
O beijo também aciona o sistema nervoso autônomo simpático, levando a um aumento da frequência respiratória, da frequência cardíaca e da pressão arterial, conforme menciona o especialista. Na sequência, aciona-se o sistema nervoso autônomo parassimpático, responsável por uma sensação de calma. Ele contextualiza que as emoções são influenciadas pela atividade cerebral relacionada ao beijo, a partir do momento em que algumas informações remetem a memórias afetivas anteriores.