O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar o pedido do deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF) contra a investigação de Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Segundo a decisão do ministro proferida na última quarta-feira, 21, a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou a favor do arquivamento, e a defesa do deputado também desistiu do pedido.Embora a recomendação da PGR tenha sido de invalidar a busca e apreensão, Barroso expressou sua discordância quanto ao descarte do material apreendido antes da instrução do processo.
Ele também solicitou que a 2ª Vara Federal de Maceió fornecesse informações sobre o caso em um prazo de 48 horas.O caso envolve as investigações da Polícia Federal (PF) sobre a participação de Luciano Cavalcante em um grupo de WhatsApp chamado “Robótica Gerenciamento”.
Essas investigações fazem parte da Operação Hefesto, que apura desvios em compras de kits de robótica e lavagem de dinheiro em Alagoas. No dia 5 de junho, Cavalcante deixou o cargo de secretário particular no gabinete da liderança do PP na Câmara dos Deputados.
Essa decisão do ministro Barroso representa um desdobramento importante no caso e reforça a continuidade das investigações sobre as atividades de Luciano Cavalcante. O desfecho desse processo será acompanhado de perto, uma vez que envolve um ex-assessor de destaque na Câmara dos Deputados.