BRASIL – Delegado envolvido em exploração de jogos de azar é solto pela Justiça do Rio de Janeiro.

A prisão preventiva do delegado da polícia civil Marcos Cipriano, que estava detido desde maio do ano passado durante a Operação Calígula, foi revogada pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada nessa sexta-feira (18) pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio, assinada pelo juiz Richard Robert Fairclough.

A prisão de Cipriano estava relacionada às investigações sobre a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério Andrade. No entanto, a defesa do delegado solicitou a revogação da prisão, argumentando que o fim da instrução e a isonomia em relação aos demais réus na mesma situação justificavam a liberdade do réu.

De acordo com o magistrado, a prisão preventiva não era mais necessária para garantir a ordem pública, uma vez que a instrução do caso havia sido finalizada. O juiz considerou que era suficiente impor ao delegado medidas cautelares, como o uso de monitoramento eletrônico e recolhimento noturno, para garantir a segurança da sociedade.

Com isso, Cipriano está autorizado a circular livremente durante o dia, das 6h às 20h, mas deve retornar ao seu domicílio após esse horário. A medida também se estende aos fins de semana e feriados.

A decisão do juiz Richard Robert Fairclough gerou polêmica e dividiu opiniões. Enquanto alguns argumentaram que a revogação da prisão foi justa, pois o delegado já estava detido há um longo período sem condenação, outros alegaram que a medida poderia representar um risco à sociedade, pois o réu ainda não foi julgado.

O caso do delegado Marcos Cipriano e a Operação Calígula continuam sendo acompanhados de perto pela mídia e pela opinião pública. A revogação da prisão preventiva do delegado coloca em destaque a discussão sobre as medidas cautelares e a necessidade de garantir a isonomia e a segurança jurídica em casos de investigações criminais.

É importante ressaltar que a presente matéria foi elaborada com base nas informações disponíveis até o momento, porém sem citar a sua fonte.

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