O projeto, intitulado “Introdução à computação quântica no ensino médio: para a alfabetização científica e tecnológica”, é orientado pelo professor Anderson Buarque, doutor em Física da Matéria Condensada. Ele concebeu a ideia para despertar o interesse dos alunos e, ao mesmo tempo, proporcionar uma visão ampla de conceitos como programação e metodologia científica.
Segundo o professor Buarque, a introdução à computação quântica pode contribuir para o desenvolvimento das competências gerais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, ele destaca a importância de abordar temas avançados no currículo escolar, uma vez que a sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no desenvolvimento científico.
A computação quântica desperta curiosidade e interesse não apenas na comunidade científica, mas também no público em geral. Isso se deve ao fato de que os computadores quânticos têm o potencial de resolver problemas complexos em velocidades muito maiores do que os computadores convencionais.
Para o professor Buarque, os computadores quânticos podem revolucionar diversas áreas do conhecimento, como Química, Física, Engenharia e até mesmo previsões climáticas. As propriedades quânticas dos sistemas simulam um computador quântico de fato, tornando a resolução de problemas complexos mais simples e eficiente.
Apesar de ser um projeto recente, o grupo de estudantes já obteve êxito em suas análises e teve seu primeiro trabalho aprovado no Encontro de Físicos do Norte e Nordeste. O orientador comemora o sucesso da pesquisa e planeja levar pelo menos um dos alunos para apresentar a investigação em Salvador, em novembro deste ano.
Os alunos também estão entusiasmados com a experiência de estudar conceitos avançados de computação e receber uma bolsa para auxiliá-los nesse processo. Eles destacam a importância de ter acesso a conhecimentos que normalmente não são abordados no currículo escolar e a oportunidade de se aprofundar em um tema tão relevante.
Além disso, o professor Buarque ressalta a importância do apoio da Fapeal, que financiou o projeto por meio do Programa de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr). Ele também destaca a relevância do edital para seu desenvolvimento como orientador e sua intenção de inspirar os estudantes a seguirem carreira científica.
O projeto está em fase de preparação para novos eventos e o professor Buarque planeja levar o grupo para um encontro na universidade, mostrando aos alunos que ser cientista não é um sonho distante. Ele está empolgado com a participação dos estudantes neste ambiente científico e espera que essa experiência os motive a seguir no campo da pesquisa.
Quem quiser saber mais sobre o projeto pode acompanhar o Instagram do grupo de pesquisa @qubit.jr.