Essa decisão também se estende à proibição de contato entre Cid e sua esposa, Gabriela Cid. Eles estão em Brasília, onde Mauro Cid está detido devido à investigação que apura a suposta fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro.
A decisão foi tomada com base em um relatório da Polícia Federal que menciona conversas encontradas no celular de Mauro Cid. Essas mensagens fazem referência a falas que incentivam atos antidemocráticos contra o resultado das eleições presidenciais de 2022, com uma possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes dessa decisão, Mauro Cid foi interrogado pela Polícia Federal sobre a visita que o hacker Walter Delgatti supostamente teria feito ao então presidente Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, durante o período eleitoral do ano passado.
O inquérito que investiga os desvios de presentes de governos estrangeiros recebidos durante a gestão de Bolsonaro está em andamento sob a supervisão do STF. Essa proibição de contato entre Mauro Cid e as partes envolvidas no processo tem o objetivo de evitar qualquer interferência nas investigações e também de garantir a segurança das testemunhas e dos envolvidos.
Essa medida restritiva demonstra a preocupação do STF em conduzir uma investigação justa e imparcial, onde as provas e depoimentos serão analisados de forma criteriosa para a elucidação dos fatos.
É importante destacar que a proibição de contato entre Mauro Cid e as partes envolvidas é uma medida cautelar e tem caráter temporário, podendo ser revista conforme o andamento das investigações.
No entanto, essa decisão reforça o compromisso do STF em garantir a integridade do processo e a imparcialidade das investigações, assegurando assim a transparência nos trabalhos realizados pela Justiça.