BRASIL – No primeiro semestre deste ano, o Brasil realizou um total de 206 transplantes cardíacos, segundo dados oficiais.

No último domingo, o famoso apresentador de televisão Fausto Silva, conhecido como Faustão, passou por um transplante de coração no Hospital Israelita Albert Einstein, localizado em São Paulo. O procedimento foi um sucesso e Faustão se recupera bem.

Esse caso chamou a atenção para a questão dos transplantes de coração no Brasil e como funciona o sistema que gerencia essas cirurgias. Segundo informações do Ministério da Saúde, entre os dias 19 e 26 de agosto, foram realizados 13 transplantes desse tipo em todo o país, sendo que 7 deles aconteceram em São Paulo.

De acordo com dados do governo federal, nos primeiros seis meses deste ano, foram realizados um total de 206 transplantes de coração no Brasil. Esse número representa um aumento de 16% em comparação com o mesmo período do ano passado.

No caso de Faustão, ele teve prioridade na lista de espera devido ao seu grave estado de saúde. Outro paciente que também aguardava na fila recebeu um coração no mesmo dia. É importante ressaltar que a lista de espera para transplante de coração é a mesma tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) como para pacientes que fazem atendimento pela rede privada.

Para determinar quem receberá um coração, são levados em consideração critérios como o estado de saúde do paciente, tipo sanguíneo, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética, entre outros. Quando dois ou mais pacientes apresentam condições semelhantes, a ordem de chegada é o critério de desempate.

O Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão garante que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade. Por meio do SUS, os pacientes recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, que inclui exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

É importante ressaltar que a doação de órgãos é fundamental para suprir a demanda por transplantes no país. A conscientização sobre a importância desse gesto pode salvar vidas e garantir que mais pessoas possam ter acesso a um novo coração, assim como ocorreu com Faustão e o outro paciente que recebeu um transplante no mesmo dia.

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