Conforme apurado nas investigações, após a prisão de Maxwell, Sandro assumiu o papel de principal operador do esquema, encarregado de cobrar o pagamento pelos pontos de TV a cabo clandestinos na zona norte carioca. Durante anos, ele foi responsável pela instalação do sinal clandestino de internet nos bairros do Méier, Todos os Santos, Engenho de Dentro e Cachambi. A central clandestina operava a partir do Complexo do Lins, também localizado na zona norte.
Sandro era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Formiga, na Tijuca. A Polícia Federal revelou que o suspeito estava foragido desde o dia 4 deste mês, quando a Operação Jammer foi deflagrada, contando com a execução de sete mandados de busca e apreensão em empresas suspeitas de fornecer sinal clandestino de internet. No entanto, durante a operação, o militar não foi encontrado. A conexão dele com os envolvidos no assassinato de Marielle Franco era através do controle dos pontos de venda de sinal a cabo clandestinos, que eram explorados por Ronnie e Maxwell.
O sargento era o último foragido da operação. Ele foi detido na Ponte Rio-Niterói e conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Posteriormente, será enviado ao sistema prisional estadual.
Essa prisão é mais um desdobramento do caso Marielle Franco, que ainda continua sob investigação. A captura do sargento Sandro dos Santos Franco demonstra o avanço das autoridades na busca por justiça e esclarecimento desse crime brutal que chocou todo o país. As investigações continuarão para apurar todos os envolvidos no esquema da “gatonet” e também no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A população espera que todos sejam devidamente responsabilizados pelos seus atos e que a justiça seja feita.