O MPMG também solicita uma condenação no valor de R$10 milhões por danos morais, além do pagamento de danos individuais, tanto patrimoniais quanto extrapatrimoniais.
De acordo com o MPMG, a conduta da 123Milhas prejudicou os consumidores ao anunciar preços baixos em seus pacotes de viagem, explorando a inexperiência do público ao afirmar que é possível adquirir passagens aéreas por um preço tão acessível em um mercado tão volátil. O promotor de Justiça de Uberlândia, Fernando Martins, descreve essa prática como uma “verdadeira cilada”, destacando que isso resultou na quebra da confiança por parte da empresa.
Em 18 de agosto, a agência de viagens decidiu suspender a emissão de passagens para embarques previstos entre setembro e dezembro deste ano, alegando “motivos alheios à sua vontade”. Além disso, a empresa protocolou um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, demonstrando a gravidade da situação em que se encontra.
É importante ressaltar que, mesmo sem mencionar a fonte do notícia, a ação do MPMG contra a 123Milhas é uma resposta clara às práticas questionáveis da empresa. Com base nas informações divulgadas, fica evidente que os consumidores foram lesados e que medidas precisam ser tomadas para proteger seus direitos.
A falta de transparência e a quebra de confiança por parte da 123Milhas são problemas sérios, que afetam diretamente os consumidores e prejudicam a imagem da empresa no mercado. Espera-se que a ação movida pelo MPMG traga justiça aos consumidores afetados e sirva como exemplo para evitar que outras empresas adotem práticas semelhantes no futuro.
É importante que os consumidores afetados pela conduta da 123Milhas se habilitarem na ação civil pública movida pelo MPMG, para que possam ser devidamente indenizados pelos danos sofridos. O bloqueio dos R$20 milhões da empresa é um passo importante para garantir a reparação dos prejuízos causados aos consumidores e para evitar que a empresa continue a prejudicar mais pessoas.
Ainda aguardamos mais informações sobre o desenrolar desse caso e como a 123Milhas irá lidar com a situação, especialmente após o pedido de recuperação judicial protocolado pela empresa. É fundamental que os órgãos competentes fiscalizem de perto as práticas comerciais das empresas do ramo de viagens e turismo, a fim de garantir a integridade e os direitos dos consumidores.